De fato, as transmissões automáticas deixam a condução do veículo muito mais confortável e prática. Ainda assim, não estão isentas de problemas, a exemplo do superaquecimento do câmbio automático.
Segundo um levantamento da Consultoria S&P global, as vendas de veículos automáticos cresceram exponencialmente no Brasil. Em 2012, o modelo de automóvel representava apenas 12% das saídas. Agora, o percentual já é mais de 60%.
Em poucas palavras, o carro automático se popularizou entre os brasileiros na última década. Ele oferece a possibilidade de dirigir com menos esforço e incômodo na estrada. Com isso, desperta o interesse de cada vez mais condutores.
Só que, por ter diferenças importantes em relação a carros manuais, opções com transmissão automática confundem bastante motoristas em geral. Especialmente, no que se refere às manutenções do veículo.
Logo abaixo, vamos te mostrar tudo sobre um problema comum do tipo moderno de câmbio: o superaquecimento. Podemos adiantar que é uma condição grave. Por isso, requer reparo imediato. Entenda abaixo!
Por que o superaquecimento do câmbio automático acontece?
Quando o câmbio automático está em uma temperatura além do normal, significa que existem falhas importantes na transmissão do carro. Ou seja, por algum motivo, o funcionamento do conjunto perdeu eficiência.
Embora câmbios automáticos sejam projetados para lidar com uma variedade de situações de condução, várias circunstâncias podem levar ao superaquecimento do mecanismo.
A baixa qualidade ou nível de fluido, por exemplo, faz a caixa automática esquentar demais. Isso porque, aumenta consideravelmente o atrito entre as peças da transmissão e motor.
Além disso, a falta de cuidado com o conversor de torque é outro motivo. Uma vez que, a performance do dispositivo diminui devido a componentes em mal estado ou com acúmulo de sujeira.
Da mesma forma, o estado do arrefecimento do motor é determinante à temperatura do câmbio automático. O sistema é o responsável por resfriar o “coração do carro”. Ou seja, deixá-lo sem calor excessivo.
Se estiver danificado, porém, o arrefecimento não cumpre seu papel eficazmente. A consequência? O motor não só superaquece, mas também transmite a quentura à transmissão.
Quais são os riscos do superaquecimento do câmbio automático?
Independente da origem da condição, o superaquecimento do câmbio automático precisa ser corrigido urgentemente. Caso contrário, o problema vai virar uma grande dor de cabeça.
Primeiro, porque o dano às peças do sistema de transmissão aumentam gradativamente. A propósito, a caixa de câmbio inteira corre risco de ser comprometida, pois o desgaste é acelerado.
Mas não para por aí. Além de transmissão, outras partes do veículo são prejudicadas pela temperatura perigosa do câmbio automático. Então, todo o desempenho do automóvel está em jogo.
Desse modo, o custo de manutenção tende a ser bastante elevado. E o pior: as chances de colisões ou acidentes ocorrerem se multiplicam devido a demora para ir até uma oficina mecânica.
O ponto é: um problema relativamente fácil de resolver se transforma em uma grande bola de neve. Tanto que, ameaça a integridade dos ocupantes do carro e demais pessoas na estrada.
Câmbio automático superaqueceu. E agora?
Notou que o câmbio automático está com uma temperatura muito alta? Não perca tempo. Procure o mais depressa que puder uma oficina mecânica de confiança para corrigir o problema.
Às vezes, você está com a agenda lotada e vai ter que usar o veículo por mais vezes antes de entregá-lo nas mãos dos profissionais. Neste caso, é bom ficar atento a quentura da alavanca do câmbio.
Se estiver quente demais em determinado momento, estacione o automóvel o quanto antes e espere o mecanismo esfriar para voltar a dirigir. Em condições climáticas amenas, não deve levar mais do que alguns minutos.
Contudo, é apenas uma forma de contornar o “imprevisto”. Assim que possível, a transmissão do carro deve ser avaliada por especialistas. Com isso, você entende o que está acontecendo e faz a manutenção necessária para corrigir a condição.
É possível evitar que a caixa automática esquente demais?
Uma boa parte dos condutores ainda prefere realizar manutenções corretivas no carro. Eles esperam o problema se desenvolver no veículo para só então ir até a oficina mecânica e reparar o que não está funcionando bem.
Entretanto, não é nem de longe a maneira ideal de lidar com a necessidade frequente de consertar o automóvel. Uma vez que, você pode se antecipar a determinadas situações por meio de manutenções preventivas.
No caso do superaquecimento do câmbio automático, por exemplo, é possível evitar que a condição ganhe forma. Durante a revisão, o profissional pode informá-lo sobre o estado de componentes associados ao problema, como:
- fluido;
- conversor de torque;
- arrefecimento do motor.
Assim também, você pode seguir boas práticas de condução que te ajudam a “cortar o mal pela raiz”. Respeitar o limite de peso máximo do carro e não andar muito tempo em dias quentes, são bons exemplos.
Como já diz o ditado popular, prevenir é melhor do que remediar. Nesse sentido, faça o que for necessário para impedir que o superaquecimento prejudique a transmissão e demais partes do carro. Assim, você não terá surpresas desagradáveis no futuro.
Conclusão
Enfim, o superaquecimento do câmbio automático é uma condição comum, mas bem perigosa. Sendo assim, deve ser resolvida o mais rápido possível ou evitada pelos condutores.
Além de comprometer toda a caixa de câmbio, as demais peças da transmissão são prejudicadas. Para piorar, existem chances do problema atingir outras partes do carro.
Consequentemente, o custo de manutenção pesa bastante para seu bolso e o risco de você provocar acidentes na estrada também cresce. Ou seja, um simples problema vira uma situação bem complicada de se resolver.
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