Dirigir é uma atividade essencialmente prática. Quando você coloca o pé na estrada, é que seus movimentos ficam naturais no volante. No processo, porém, os motoristas desenvolvem maus hábitos de condução que devem ser corrigidos o quanto antes.
São vícios que muitas vezes passam despercebidos ou parecem inofensivos. Só que na verdade, aceleram o desgaste de diferentes conjuntos do carro. Motor, câmbio, embreagem, freios, entre outros.
Ou seja, trazem dores de cabeça a médio e longo prazo. O carro pode precisar de manutenção antes do previsto. Assim como, desenvolver condições graves que são caras de consertar.
Além disso, o desempenho geral do veículo se torna ineficiente. Mesmo com todas as peças funcionando, há um consumo de combustível maior do que o devido. O que também pesa para o bolso.
E o pior: os maus hábitos de condução aumentam significativamente o risco de acidentes. Por isso, vamos te mostrar abaixo 7 práticas que você deve abandonar o mais depressa possível.
7 maus hábitos de condução que todo motorista deve evitar
1. Manter o pé na embreagem
Primeiramente, evite manter o pé embreagem após efetuar as trocas de marcha. Muitos motoristas permanecem com o pé apoiado no pedal para agilizar o próximo engate. No entanto, a prática é bem nociva ao conjunto.
Isso porque, você pode pressionar a embreagem levemente sem perceber enquanto dirige. O que vai aumentar a frequência de uso do sistema e causar o desgaste prematuro de componentes, como:
- disco;
- platô;
- rolamento.
Assim também, a vida útil da embreagem pode ser encurtada. O ideal é que o mecanismo funcione normalmente por até 60 mil quilômetros rodados. Só que, os maus hábitos de condução causam a perda total do conjunto bem antes disso.
2. Não respeitar o limite de peso
Além de manter o pé na embreagem, um dos maus hábitos de condução mais comuns é carregar peso excessivo no carro. A maioria dos motoristas não respeitam a recomendação do fabricante e transportam cargas além do permitido.
Isso exerce uma pressão acima do normal em vários conjuntos do carro. Motor, suspensão, pneus, freios e até mesmo a própria embreagem são bastante prejudicadas com a prática.
Quando o veículo está com uma carga muito elevada, todos os mecanismos precisam trabalhar o dobro para exercer sua função. Consequentemente, o desgaste é acelerado e falhas repentinas podem acontecer em algum momento.
3. Acelerar bruscamente
Na correria do dia a dia, muitos motoristas não são cuidadosos o bastante quando vão dirigir. Eles ligam o carro e já aceleram bruscamente. O que é um dos maus hábitos de condução mais prejudiciais ao seu funcionamento.
As acelerações bruscas gastam mais combustível, pois o motor tem que entregar uma quantidade de potência bem maior em um curto intervalo de tempo. Com isso, as paradas para abastecer serão frequentes.
Inclusive, o trabalho extra do motor prejudica danifica componentes. Então, não vai demorar muito até que precise de reparos ou até mesmo ser substituído por completo. Entre as consequências, também está o desgaste intensificado de:
- amortecedores;
- pneus;
- embreagem.
4. Andar na banguela
Na tentativa de economizar, diversos condutores aplicam truques que supostamente vão reduzir o consumo de combustível. Um deles é andar na banguela, isto é, não engatar nenhuma marcha em descidas.
A ideia é que, se o carro estiver em ponto morto, o motor não será utilizado. Com isso, vai poupar combustível. Além de ser um mito, é uma prática que oferece riscos de segurança.
Em ponto morto, você tem menos controle sobre o veículo. Ou seja, a estabilidade e capacidade de resposta é menor. Então, se for necessário fazer uma manobra rápida, talvez você não consiga reagir a tempo.
5. Marcha alta em baixa velocidade
Mais um “truque” para diminuir o consumo de combustível é andar com marcha alta em baixa velocidade. Apesar de ter virado uma prática comum entre os condutores, não passa de outro mito.
Ironicamente, usar uma rotação desproporcional à velocidade do carro gasta mais combustível. Isso porque, força o motor a trabalhar além do necessário. Para piorar, seus componentes são danificados. O que pode levar a reparos precoces.
Além disso, o tempo de resposta do automóvel é mais lento. Em outras palavras, você vai ter uma dificuldade maior de controlar seu carro em tráfego intenso ou curvas fechadas. Então, o risco de colisões aumenta.
6. Não seguir a manutenção regular
Entre os principais maus hábitos de condução, também está não seguir o cronograma de manutenções preventivas do carro. Várias peças podem se desgastar demasiadamente sem que o motorista perceba devido a falta de revisão.
Desse modo, o veículo pode apresentar falhas repentinas enquanto você dirige. Isso vai obrigá-lo a ter que ficar um bom tempo na estrada esperando o guincho. Ou pior: provocar acidentes com outros carros.
A falta de cuidados prévios também aumenta o custo do conserto. Será necessário desembolsar uma quantia muito maior para deixar seu veículo em perfeitas condições do que em uma revisão preventiva.
7. Ignorar sinais de necessidade de manutenção
Sempre que o carro está perto de dar problema, alguns sinais de alerta surgem como um aviso ao motorista. O mau hábito de desconsiderá-los, porém, agrava situações que poderiam ser simples de resolver.
Por exemplo, se você nota que o veículo está com ruídos estranhos, vazamentos de óleo ou superaquecimento no câmbio, não ignore isso. Muito provavelmente, uma ou mais peças do dispositivo precisam ser consertadas.
Se você não der a devida atenção, a condição vai se desenvolver até se tornar um grande problema. Em alguns casos, será preciso trocar o conjunto inteiro por postergar a ida a uma oficina.
Conclusão
Agora que você já sabe os maus hábitos de condução, tente evitá-los ao máximo. São práticas que só vão te trazer dores de cabeça no médio e longo prazo. Seja em economia, segurança ou durabilidade do veículo.
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