O mercado automobilístico brasileiro oferece vários tipos de câmbio, cada um com características distintas, vantagens e desvantagens. Saber quais são os estilos mais usados no país ajuda você a fazer uma escolha mais consciente.

Tipos de câmbios (imagem: Google)
A seguir, vamos explicar os tipos de câmbio mais comuns no Brasil e o que você precisa considerar ao escolher.
Câmbio manual
O câmbio manual é o tipo mais antigo e ainda bastante usado no Brasil, sobretudo em carros populares.

Câmbio manual (imagem: autoentusiastas)
Ele exige que o motorista use embreagem e alavanca para realizar as trocas de marcha ativamente. Por causa da sua simplicidade mecânica, ele geralmente tem menor custo de manutenção, menor número de problemas eletrônicos, e alta confiabilidade se bem cuidado.
Contudo, em trânsito pesado, pisar na embreagem repetidamente pode causar mais desgaste e gerar desconforto.
Câmbio automatizado ou robotizado
O câmbio automatizado combina elementos do manual com controle eletrônico. Nesse sistema, trocam-se marchas de forma automática, mas sem o pedal de embreagem (ou com embreagem acionada eletronicamente).

Câmbio automatizado ou robotizado (imagem: Autopapo)
Dualogic da Fiat, I-Motion da Volkswagen e outros sistemas que automatizam o câmbio manual são exemplos desse tipo.
Eles oferecem mais conforto do que o manual, mas muitas vezes causam “trancos” ou ruídos nas trocas, especialmente quando o sistema está desgastado ou mal calibrado.
Câmbio automático convencional (com conversor de torque)
Esse tipo é muito usado em SUVs, sedãs médios e carros de luxo no Brasil. Ele utiliza conversor de torque para realizar a troca de marcha de modo suave, sem interrupção no fornecimento de força do motor.

Câmbio automático convencional com conversor de torque (imagem: Autoesporte )
Esse sistema geralmente tem boa durabilidade e conforto elevado, mas exige manutenção correta: fluido de transmissão adequado, trocas periódicas e atenção aos sinais de desgaste.
Se você dirige muito na cidade ou enfrenta calor intenso, esse tipo de câmbio pode exigir cuidados extra.
CVT (Transmissão Continuamente Variável)
O CVT oferece uma experiência diferente: não possui marchas fixas, mas sim uma faixa contínua de variações de relação entre motor e rodas.

Câmbio CVT (imagem: icarros)
Por isso, o CVT pode proporcionar economia de combustível em condições ideais, e uma sensação de suavidade nas trocas.
No entanto, em ultrapassagens, com carga pesada ou calor alto, ele pode mostrar limitações no desempenho, quando comparado ao automático convencional ou automatizado.
Dupla embreagem
O câmbio de dupla embreagem (DCT ou DSG em algumas marcas) também é presente no Brasil, embora com menor penetração.
Esse sistema tem duas embreagens separadas, permitindo trocas mais rápidas entre marchas. Em uso ideal, ele oferece performance e responsividade superiores.
Por outro lado, é mais complexo, requer manutenção especializada e pode ter alto custo de reparo se negligenciado.
Qual escolher?
A escolha do câmbio ideal depende de seu perfil de uso. Se você roda muito no trânsito urbano, valoriza conforto e quer menos esforço ao dirigir, o automático ou CVT pode ser mais adequado.
Entretanto, se busca economia, durabilidade e gostas de dirigir de modo mais “ativo”, o manual ou o automatizado pode servir muito bem.
O importante é sempre verificar a procedência do veículo, o tipo de câmbio que ele possui e levar em conta o custo de manutenção ao longo do tempo.
Em conclusão
Conhecer os tipos de câmbio mais usados no Brasil ajuda você a decidir com segurança. Manual, automatizado, automático com conversor, CVT ou dupla embreagem: cada sistema tem seus prós e contras.
Faça sua escolha com base no tipo de uso, manutenção possível e conforto desejado.
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Fontes: Delta Fiat / Autoesporte / Autopapo