Certamente, a troca de óleo do câmbio automático está entre as principais dúvidas dos condutores que compraram um veículo com o tipo de transmissão há pouco tempo.
As próprias fabricantes não deixam a questão tão clara. Algumas dizem que a manutenção é necessária. Já outras, defendem que o fluido é vitalício. Ou seja, tem a mesma vida útil que o mecanismo.
Assim, as pessoas em geral ficam bastante confusas. Até porque, a popularização dos carros automáticos é recente. Os modelos só ganharam números expressivos de vendas nos últimos anos.
Desse modo, não são muitos que entendem plenamente o funcionamento da transmissão automática. Especialmente, quando se trata de assuntos relacionados à manutenção.
Entretanto, efetuar a troca de óleo do câmbio automático é essencial para manter seu carro nas condições ideais. Inclusive, existem sintomas que indicam que o nível está baixo no veículo em termos de volume e qualidade. Saiba mais!
A troca de óleo do câmbio automático é necessária ou não?
Mas afinal, a troca de óleo do câmbio automático é necessária ou não? Apesar das divergências entre as fabricantes, o ideal é que o fluido seja substituído periodicamente.
Pelo menos é o que boa parte dos especialistas em manutenção automotiva afirmam. Mesmo em transmissões automáticas, o óleo pode se degradar devido ao calor, pressão e contaminação, por exemplo.
Com isso, se não for trocado no momento certo, as peças da caixa de câmbio tendem a ter um desgaste acelerado. Sem contar que, há risco do desempenho do mecanismo piorar e gerar problemas maiores, como:
- falhas completas da transmissão;
- aumento dos custos de reparo;
- segurança comprometida.
De fato, algumas marcas usam uma tecnologia mais avançada capaz de prolongar a vida útil do fluido. Contudo, o recomendado é renová-lo de tempos em tempos.
Em média, a substituição do óleo de carros automáticos deve ser feita a cada 70 ou 80 mil km. Sendo uma boa prática revisar o nível de volume e qualidade do fluido após 10 ou 20 mil km.
A propósito, você encontra a informação mais precisa no manual do veículo. A não ser que, a fabricante defenda que o óleo do câmbio automático é “para toda vida” e não precisa de manutenção.
Se for o caso, siga o intervalo médio de revisão e substituição. Até o momento, é o melhor jeito de garantir que o sistema de transmissão permaneça em perfeitas condições.
5 sintomas que evidenciam a necessidade de troca de óleo do câmbio automático
Além da quilometragem rodada, é possível identificar a hora certa de efetuar a troca de óleo do câmbio automático por meio dos sintomas que o próprio carro apresenta.
Normalmente, a falta de manutenção adequada leva o fluido a perder suas propriedades de lubrificação ou até mesmo volume. Então, o funcionamento da transmissão se torna ineficiente e dá sinais de eventuais problemas, incluindo:
1. Patinação
Primeiramente, um dos sintomas de óleo baixo no câmbio automático ― ou perda de propriedades fundamentais ― mais comuns é a patinação. Ou seja, a ausência de sincronismo entre a rotação do motor e a velocidade do carro.
Quando o fluido é ineficiente na lubrificação da transmissão, os discos de embreagem são bastante afetados. Uma vez que, trabalham imersos no óleo enquanto você dirige. Com isso, aumenta o risco de patinação do veículo.
2. Barulhos incomuns
O óleo do câmbio automático cumpre um papel essencial na redução de atrito e, consequentemente, desgaste das peças que compõem a transmissão. Se estiver baixo ou degradado, porém, alguns ruídos podem começar a aparecer, como:
- zumbidos;
- chiados;
- estalidos.
Geralmente, a transmissão automática é silenciosa. Por isso, barulhos incomuns são um indicativo claro da falta de propriedades ou volume do fluido dentro do sistema.
3. Superaquecimento
O superaquecimento é outro sinal de alerta sobre a necessidade de troca de óleo do câmbio automático. Isso porque, o fluido também é responsável por resfriar o sistema.
Dessa forma, fique atento a temperatura do câmbio. Se estiver mais alta do que o normal, significa que o óleo está baixo ou degradado. Às vezes, o superaquecimento ainda acompanha um cheiro de queimado perceptível.
4. Mudança de marcha irregular
Ao contrário de modelos manuais, carros automáticos fazem mudanças de marchas suaves durante a condução. É uma das principais vantagens do tipo de transmissão.
No entanto, a lubrificação inadequada dos componentes do sistema deixa o desengate e engate das marcha irregulares. As trocas se tornam bruscas e imprecisas.
5. Vazamentos
Por fim, eventuais vazamentos estão entre os principais sintomas de óleo baixo no câmbio automático ou sem as propriedades necessárias. Para identificar o “sangramento do veículo”, fique de olho se não há manchas no solo da garagem.
Quando percebê-lo, verifique não só o nível do fluido no sistema, mas também sua cor e cheiro. Se apresentar tonalidade escura ou odor de queimado, é preciso substituí-lo urgentemente.
Troca óleo do câmbio automático: na menor dúvida, vá em uma oficina de confiança
Em resumo, a troca de óleo do câmbio automático é indispensável. Mesmo que algum fabricante diga o contrário, a renovação do fluido traz importantes benefícios.
Ela preserva a vida útil de diferentes peças da transmissão. Com isso, evita queda de desempenho do sistema, despesas inesperadas e até mesmo acidentes associados a falhas de funcionamento.
Então, faça revisões periódicas para checar o nível de volume e qualidade do óleo do carro automático. Assim como, dê a devida atenção para os sintomas que o veículo apresenta. É o melhor jeito de mantê-lo nas condições ideais.
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